Por: Manogerman
Amor pequeno
Tal como um copo de veneno
Amor enorme
Como um simples toque
Amor do parto
Tal como a dor no espaço
Que abriga uma vida
Amor de dois
Como um nó um laço
Amor quebrado em pedaços
De um só lado
Tal como o ciúme
Que traz a vaidade
Que dói no peito
Não podendo dizer a verdade
Tal como sentir angustiado
Sem um amante
Sem aliado, fica covarde.
Ama e fere, bate e apanha.
Sufocando e engasgando
Não libera um só estagio
Fica preso.
Tal como numa sela trancada
Amor da vida
Amor da pena capital.
Tal como a sorte
Que um só pode
Provar do veneno
Entrar no porre
O outro te obriga a ver a morte
Amor forte
Amor pobre
Amor ocioso como o suor no rosto
Amor no mundo
Tal como um vagabundo
Amor do fel
Tal como a lua de mel
Amor detento que nem sente o vento
Amor meu e seu
Amor nosso como o corpo.
Frágil quebrando, deixando destroços.
Tal como a infância que não dura eternamente
Que não sai do pensamento
Tal como o sentimento.
Amor que mente, pra toda gente.
Tal como a negligencia
Dos seres inteligentes.
Amor das moças ás loucas.
Amor das meninas ás ninfas.
Queridas senhoras donas da hora.
Da culpa, que não se cura.
Da procura de uma loucura.
Amor das deusas e dos Deuses
Que no apogeu o filho comeu
Amor dos gregos e dos ateus
Amor supremo
Como o premio
De amar e ser amado
Nada mais belo e gostoso
Do que o amor virtuoso.
Deus perdoa o amor.
Seja ele qual for.
Germano Gonçalves – O urbanista concreto
oescritor@hotmail.com
segunda-feira, 25 de abril de 2011
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