Por: Marfiza (RJ)
para todos
Eu posso ser seu melhor amigo, mas não me peça para ser seu cão!
Respeite o bicho e não faça disso uma contenda, uma discussão.
Além do que, na minha cabeça não entra a coleira da alienação.
Eu posso até não estar à altura, da sua expectativa e visão,
mas não venha me medir com a sua régua da limitação.
Eu não pareço com o estereótipo, não se detenha na comparação,
eu posso enxergar o seu jogo e seu cabresto não vai me bloquear a visão.
Eu sou da paz sempre, mas por favor, não me venha com provocação...
Eu falo baixo, mas se preciso, esperneio e grito pra salvar um irmão.
Eu viro bicho, saio do sério, me atiro de cabeça sem perder a razão.
Ninguém vai desmerecer o que eu sou, nem o pão que eu comi e o diabo amassou.
E não me diga que seu SIM de ontem é hoje esse quase inaudível NÃO.
Seja sonoro, soe, berre! Dê o papo reto e me poupe o sermão.
Se não deu, REFLITA, apenas cale. Não emita palavra se não tem a intenção.
Medie os conflitos da nossa história, não corte os pulsos da relação.
Assuma seus atos e de uma vez aprenda... Você não é o dono da razão!
O texto dessa crônica-semi-revoltada pode até nem ter razão. Ela apenas exprime uma idéia de desacordo de opiniões e de visão. No caso aqui, da minha e do "incausto" amigo que provocou a reflexão. Mas eu particularmente adoro esse sentimento. Prefiro a troca com alguém que me possa provocar a auto crítica, a crítica e a reflexão. Pois do questionamento, da inquietação, da contradição nasce a convicção, a afirmação.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
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