domingo, 9 de janeiro de 2011

POR DO SOL.

Por: manogerman.
oescritor1@hotmail.com


Outro dia.
Acordei, com um sonho.
Otário que sou: sonhei.
Que aquele homem poderia.
E todos da minha cara riam.
Que um homem de barbas brancas.
Um dia disse:
- Para o povo vencer, alguns tens que sofrer.
E ainda continuou e, afirmou!
- Eu não tenho medo de morrer.
E agora o que fazer?
Esconder-me embaixo dos meus lençóis.
E nunca mais sonhar.
Porque aquele homem, parecendo calejado de trabalhar.
Que na prensa perderá o dedo.
Diz um dia não ter medo.
E disse mais:
- Quando ganhar a nação, os dias de servidão acabarão.
E o sonho comigo ficou e, agora o que restou.
Somente uma pergunta a fazer:
- Quando se passa de peão, para patrão, esquecemos dos irmãos?
- Será assim na industria, na lida e na vida e agora na nação.
Realmente é tudo ilusão.
Outro dia, quando eu sonhar, não vou contar.
Guardarei para mim assim saberei se devo em alguém acreditar.
Para não transformar em utopia um sonho real.
Pois a realidade é fria, vazia e triste.
Assim sendo só temos uma salvação.
Acreditar naquele homem de barbas longas e cabelos cumpridos.
Que andava de sandálias aos quatro cantos do mundo.
Com seu manto sagrado e com idealismo social.
Mostrando que sempre haverá o por do sol.

Germano Gonçalves – O urbanista concreto.

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