sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tomando consciência

Por: Mary do Rap.


É hora de mais luta.
É hora de guerreiros seguirem adiante.
É hora de ver tarefas cumpridas realmente.
E amedrontados ficamos, pois tragédias nos pegam de surpresa.
Mas não podemos perder a força
É preciso agora gente com verdadeiros conhecimentos ùteis a humanidade.
Heróis corajosos.
Mas praticamente vejo um mundo tão indefeso e ainda armado até os dentes de promiscuidade, maldade, trapaças, inveja, preconceito e colocando cada vez mais
nosso planeta em risco.
Desgastados vivemos cercados de pedra que logo num piscar de olhos podem se transformar em uma grande construção de entulho fantasma.
O processo evolutivo continua e o mundo inspira cada vez mais nostalgia, sombra e destruição. Talvez um final de carreira...
Pois as vozes da natureza querem pô-la em ordem. À uma percepção superior exigindo respostas coerentes e mudanças de consciência e de raízes na terra.
O individualismo deve ser afastado.
E a coletividade definitivamente intensa.
O homem hoje tão tenso não crê mais em Deus, apenas participa de movimentos espirituais.
E este mesmo homem caminha para o isolamento da morte, cada vez mais matando seu semelhante, odiando, saqueando, ignorando e magoando seus velhos e crianças, machu-
cando plantas e animais, mudando o curso dos rios originando o aprisionamento de suas
àguas por pura negligência. Este homem em obsessivas repetições corta, sangra florestas, agitando queimando e extravasando por sua própria vontade e ganância e sede de poder.
As dificuldades vêm de súbito a despeito de tanta avareza do homem.
Hoje a vida parece cada vez mais marchar contra nós batendo em nossas portas e nos deixando um desespero crescente.
Aqui eu transmito minha tristeza por tanta algazarra deste homem que nem sendo afetado se satisfaz. Pois quer tirar, quer roubar dos inocentes que acordaram sem nada em função das cheias: Subindo alimentos, água, moradias e desviando de sua rota donativos e doações.Homem infeliz... E brutalmente deslocado psicológicamente, cada vez mais será
presumível a sua rejeição e mais difícil se torna o seu caminho.
Sacrifícios e dor.
Enquanto escravos formos deste descontrole.
A intimidação continua, talvez a cólera de Deus por tanta maldade. Tal mística me dá a mais forte inclinação para pensar que o desespeito político é aparente e envolve uma fria desolação que nos leva a abismos, e ao profundo pessimismo que faz o presságio da separação e da corrupção.
Pensemos na precariedade da vida, nestes sinistros como o do Rio de Janeiro esta catástrofe que trouxe pânico e pesadelo.
Pensemos na necessidade de mudanças urgentes de situação.
Pensemos na evocação do verdadeiro crescimento, na verdadeira união e na infinita harmonia que homem deve aprender a ter com a Natureza, e nas experiências que devem fazer acordar um novo pensamento e uma nova compreensão de tudo.

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