sábado, 19 de março de 2011

Sem título

Por: Mary do Rap (RS)

Uma série de acontecimentos dramáticos estão ocorrendo. Parece-me um desdobramento de possibilidades intitulados a nos fazer pensar insistentemente em tudo. E introduzindo ainda mais a ideia de que devemos mudar logo e não deixar que nosso destino aqui na terra termine afundando em um enorme escuro tenebroso.
Sei que toda esta equação foge um pouco de nossa compreensão. Mas o poder surdo de tantos conflitos, tanto desrespeito e tanta falta de amor está colocando o homem num mar desconhecido e num enorme fracasso.
Voces conseguem ver isso?
As circunstâncias assombram e a realidade que vemos, assim como esta que ocorreu recentemente no japão e aqui no sul em São Lourenço é lamentável.Ver tantos sofrendo aos olhos do mundo. E mesmo assim aos grilhões da mais mortificada e triste vida, pessoas ainda sustentam o orgulho, a falsidade e se escondem cegos na hipocrisia. E enviam ajuda em forma de roupas sujas, rasgadas e calçados sendo que um só pé de calçado.
Quando toda esta falsidade vai acabar?
Eu confesso que fico mais estimulada a amargura ao desamparo e a plena consciência de nossa inutilidade aqui na terra. Pois estamos acabando com o planeta, aniquilando identidades, alucinando pessoas com a venda disseminada de drogas e álcool, matando criaturas queridas de outros por nossa própria incapacidade e indiferença. Acho que o homem precisa é confrontar-se consigo mesmo e sofrer na sua insignificância, experimentando o vazio e a desolação.
Vidas estão aos farrapos dia a dia e o homem só quer ser o porteiro do seu castelo na hostilidade, ignorância, alienação e falta de compreensão.
Começemos a analisar logo tudo, façamos um enorme e minucioso exame, antes que a face deste aprisionamento tão tolo chegue ao seu ponto mais culminante.
Olhem para as estrelas acesas e lindas no céu a noite. Vejam as belezas da natureza e a inspiração que tudo isto nos traz antes que elas se tornem apenas lembranças de um caminho frio.
Pois a mensagem está cada vez mais clara e o homem este viajante cego permanece detentor de tanto mal.

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