A pele de minha avó: Ébano e partículas de sol misturados
A negrura das curvas de meu amor : pampas e áfricas consumidas
Chimarrão e repouso nos braços da preta
A treta na rua é esquecida num sábado de amor em família.
A treta na rua ainda me instiga um rugido final ...mas preparo-me .
Não é hora pro salto ainda.
Ainda tenho amigos trancados,
Dignos, não pedem nada,
Não imploram, nem se curvam.
Esperam: A Barbárie ou o Caos Racial
Circula na praça o discurso fácil
Velhos aliados possuem as chaves da tranca
Mais do mesmo na boca sedenta de lucros
A desgraça gera fundos
O que finda, razoável, se calar...
Agora se fala a rodo de morte, minha sorte é
Que escapei ileso,
Na picardia,
Sai da lama, observo de longe a loucura atrás da grana e o Movimento
Parado , sócio desgraçado do inimigo.
Meu vento é brisa
Meu poema segue ameno
E meu veneno mesmo é cambalear entre os corpos dos meninos lá da minha rua
Hamilton Borges dos Santos (BA)
Meu nome
domingo, 27 de março de 2011
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