segunda-feira, 30 de agosto de 2010

LITERATURA MARGINAL.

Por: Manogerman.
ggarrudas@hotmail.com

Ligada ao hip-hop e literatura de rua.
Algo que vai fundo.
É fatal, se ficarem na sua.
Mexe com você, mexe com o poder.
Marginais não são:
Eu nem você. É o poder!
Marginal eu sou porque as margens
De uma página eu dito o movimento.
Escrevo o pensamento.
Não grito liberdade às margens de um Ipiranga.
Das margens faço as minhas estradas.
A faculdade do meu conhecimento.
Não tenho formas possa ser que eu tenha talento.
Querem apagar num abrir e fechar de um sinistro olhar.
Preocupa-se com documentos.
Alto lá, se não és marginal?
Não sabem que meu sonho é real.
Alguém dormindo logo acorda.
Pesadelo à vista daquilo.
Para alguém é um perigo.
Não tem amigos e tão pouco inimigos.
Não é fenomenal e tão pouco marginal.
Somente o poder pra nos dizer:
Liberdade de ir e vir por quê? Pois eles querem assim.
Queremos é a estrada sem fim.
Poder pra mim é ir e voltar sem coagir.
Liberdade de agir.
Sabendo entrar e sair.
Esta vida é uma labuta.
Só se vence com muita luta.
Literatura marginal.
Na rua está sentada.
As margens da estrada da poesia.
Que na certeza essa vingará.

Germano Gonçalves - O urbanista Concreto

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