Por: Mel Duarte
www.brisasavulsas.blogspot.com
mel.aduarte@hotmail.com
Mesmo com todo o movimento
Eis que me deparo inerte
A frequência frenética dos passos
Toques, tons, café... Cansaço
Já não mais sustento
E calo.
Quero o frenesi das ruas
Quero que o tempo me ataque sem dó.
Aqui dentro onde tudo é imaginação
Aqui onde a fábrica de brinquedos não passa de ilusão.
Preciso respirar, tocar, acreditar
Há uma necessidade louca de se auto-afirmar.
Aqui, onde ninguém é igual por conta do saldo atual
Aqui onde o tombo é sempre maior que o passo.
Amizades são raras em ter
O medo de sorrir é grande, eles dizem:
“Cuidado, isso pode te comprometer”
Se ficar parado, não tem nada a oferecer
Se fizer tudo muito rápido, já vira concorência
Se pede pra ensinar, é tempo que vai perder
E no fim do dia eu penso:
Deus, dai- me paciência!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário