quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Jovens corpos

Por: Mel Duarte
Tão carente como qualquer outro de seus iguais... Tão única como todos os milhares Tentando manter o brilho no olhar mesmo que por muita insistência alguns tentem apagar! Luz, paz e poesia.





Da vontade, da tensão, do frenesi de jovens corpos a fim de se encontrar,
Do encontro de lábios, da fina camada de pele num instante á arrepiar...
E ainda há o sussurro, o impulso do hálito na tentativa de sossegar
Num encontro de línguas já cansadas de por este momento esperar

E de um abraço fez-se um encontro,
Da espera um desejo,
Das bocas um pedido,
E de dois corpos uma unção de sentimentos reprimidos.

Assim, de mansinho... Seguido pelo instinto, a espera deixou de acontecer
A troca de olhares substituiu o que a boca hesitou dizer
E a cumplicidade que surgiu num singelo gesto de abraçar
Fez a diferença, marcou o momento
Daqueles jovens corpos a fim de se encontrar.

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