terça-feira, 27 de abril de 2010

A MOEDA (aprendendo coisa).

Por: Manogerman.

Vou contar uma pequena estória de coisas que acontecem com muitas pessoas, são coisas que nos fazem pensar que existe algo que está pronto para nos ajudar e para entender está coisa que sempre nos ajuda às vezes tirando nós de determinadas situações, sejam estas simples como a que aqui vou relatar ou de uma natureza maior. O fato é que elas aparecem sem que nós mesmos percebamos, depois de tal acontecimento realizado é que ficamos a pensar: O porquê de tal coisa, como tal coisa foi possível acontecer, talvez saiba o porquê, é preciso usar a coisa que esta dentro da nossa parte mais intelectual, o pensamento e colocá-lo em prática a resposta pode ser clara e objetiva e vai nos dar forças para saber o sentido da vida e sermos mais humanos uns com os outros. Talvez não seja difícil. Pare e pense o que você fez anteriormente será que agora é merecedor do que esta acontecendo ou uma força maior, acima dos mortais quer que você passe por isso ou aquilo.
Pois bem, necessitava de fazer uma coisa e só tinha uma moeda para fazer tal coisa, naquele momento era tudo que queria, ou melhor, que precisava fazer era uma coisa importante para mim.
Saindo de meus aposentos peguei a tal moeda e fui logo me ajeitando para resolver tal coisa, quando eu ia andando pela as ruas da minha periferia onde resido deparei com uma senhora, e a mesma estava com uma criança no colo ela parou na minha frente e com uma feição de maus tratos e quase chorando pediu-me uma moeda, e foi logo abrindo o livro de sua vida, e eu fui mais que depressa lhe poupando de sua conturbada passagem nesta vida e sem pensar coloquei a mão no bolso da minha já ultrapassada calça jeans, e puxei para fora a tal moeda, entreguei para aquela pobre criatura que carregava a sua cria.
Ela me agradeceu pela moeda e foi se embora, eu coloquei a mão sobre a cabeça e coçando-a perguntei para mim mesmo o que eu faço agora?
Logicamente que não iria entrar em pânico com a situação, mas é que a coisa que eu tinha que resolver era mesmo de suma importância já se fazia alguns dias que eu não tinha uma moeda igual aquela e a coisa que eu ia fazer poderia me render muitas moedas, mas para isso eu precisava daquela moeda ou igual aquela, parado ali nada poderia eu resolver então fui seguindo meu pobre destino.
E pela estrada a fora lá fui eu, e quando cansei parei em frente a um ponto de ônibus no exato momento estava vindo um coletivo que parou no ponto para que algumas pessoas descessem. Fiquei ali bem na frente das pessoas que estavam descendo, estava eu bem na porta mesmo não sei por que, mas ali fiquei. Algumas pessoas desciam e reclamavam baixinho, resmungavam da minha presença ali, foi quando todos desceram e o ônibus mesmo com as portas abertas seguiu seu percurso, fiquei observando sua saída quando percebi que algo tinha caído de dentro do ônibus talvez pela porta que ainda permanecia aberta, o veículo partiu e eu fui até o local para ver que coisa teria caído. Aí não acreditei, não poderia ser, mas era a tal coisa que caiu fez-me pensar, repensar-me, fez lembrar-se daquela senhora que tinha lhe fornecido a minha moeda e tantas outras coisas vieram de repente em meus pensamentos, porque o que estava ali no chão bem na minha frente era uma moeda igual à moeda que eu tanto precisava para realizar a coisa importante que precisava. Não me fiz derrogado, dobrei os joelhos agachando e apanhei a moeda e olhei para o relógio ainda dava tempo de fazer aquela coisa que tinha que fazer. E então fui e fiz a coisa certa.


Germano Gonçalves – O urbanista concreto.
(escritor)
ggarrudas@hotmail.com

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