terça-feira, 29 de junho de 2010

CIDADE... SELVA DE CIMENTO.

Por: Manogerman©

O homem se torna
Um poderoso chefão.
Como um bravo leão.
Anda pelas trilhas asfaltadas.
Que esconde o chão da terra amada.
Nas ruas e avenidas.
Casas e arranha-céus construídos.
Nas calçadas e quintais.
Nem uma árvore para dar vida.
Como uma fera selvagem.
Ele usa seu automóvel.
Para lhe dar mais vantagens.
Sobe e desce em viadutos.
Como macacos que pulam.
De galho em galho.
Chega ao seu trabalho.
Onde só tem paredes de cimento.
Nem um pé de vento.
O homem fica em silêncio.
Com frieza, pensa na natureza.
Que lhe pode trazer tanta beleza
Ter a alma com mais leveza
A ganância é a tristeza
Que reina nas alvenarias
Construídas com o intuito
De destruírem os fenômenos
Da vida, que brota e que respira.
E nos alivia, do sufoco.
Da greve, e dos edifícios.
Que se torna um hospício
Com a luz do dia que tem o final
Vai perdendo para luz artificial
Mas o ar lá fora, a chuva e o sol.
Nos trás o alivio
Dando-nos uma sensação
De ouvirmos um assobio
De um pássaro perdido
Fazendo das sacadas
Seus ramos e galhos.
Para pousar e observar.
A cidade que jaz
A liberdade das matas
O que sobrevive sem vida
São as pilastras dos monumentos
De heróis que percorriam
Descobrindo as mata natural e primitiva
Jamais exploradas
E agora envolvidas por enormes usinas.
Precisamos do granizo.
Mas também da brisa.
Do mar e das montanhas
Das florestas e dos bosques
Que é o que resta da natureza
Entre os núcleos urbanísticos
De uma povoação
Que sofrem com a poluição
De uma nuvem preta e carregada
Do efeito dos cascalhos
Que solta no ar às impurezas.
Das varias empresas
Mas como em todas as manhãs
Estamos prontos para mais uma aventura
Viver numa cidade de pedra dura.


Germano Gonçalves - Urbanista Concreto
todasascoisas@ig.com.br

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