terça-feira, 4 de maio de 2010

Capitalismo selvagem

Por: Crônica Mendes
cronicamendes@afamiliarap.com.br



Vamos dizer algo sobre os dias de hoje, mas dizer exatamente o que?
Qual o desejo de falar sobre a nova vida, os novos dias, computadores que não sentem dor, não tem sentimentos, ou falar da gripe que alguém criou para que o crescimento saudável que vinha se estabelecendo não permaneça adiante.
Vamos falar,
Me diga que o sol não vai mais queimar a pele depois dás 14h, ou que a lua não vai mais castigar os lobos, e as canções que viram amanhã não vão falar de você nem de mim, ou que as pessoas não vão mais dizer eu te amo e sim, morra.
Ou quem sabe até, dizer sobre as horas que passam, matam, e saem ilesas com a culpa no ser humano. E que a fé que as pessoas têm-nos outros é bem maior do que a fé que elas têm em si.
Querer o que é do outro é muito covarde consigo mesmo...
Mas e daí, ninguém liga para o que acontece com os outros, se querem paz, saúde, comida, alegria, mulheres, homens, parece que é só plantar dentro do próprio UMBIGO, cultivar e esperar o nascimento. Ridículo.
Estamos perdidos, longe de casa, sequestrados pela ignorância e pelo eucentrismo.
Estamos morrendo, e quem se importa,
O que vale mesmo é o resultado do jogo desta quarta-feira, ou o de domingo.
Foda-se todo mundo,
E fodam-se sozinhos.

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