quinta-feira, 13 de maio de 2010

DU LIXO



Dulixo
por Crônica Mendes

O mundo no lixo
E a arte esquecida, por fim
se acaba.
O desejo segue adiante, mas ninguém olha.
Tampouco ajuda.
A transformação jogada fora,
a emoção por um sentimento de piedade,
escorre diluída no chorume.
Ninguém demais viu, só quem foi parte disso.
Parte de uma família,
reciclada.
Quem foi,
não,
Quem é,
sim.
Quem constrói o futuro, destrói o presente
e não recicla a embalagem.
O laço deu nó cego.
Apertou,
Apertou demais.
Só o coração não é suficiente.
- Não dá mais.
As pernas, braços, mãos, membros...
Soldados sob o sol,
somos DULIXO
num oceano de gente.
Driblando como um Tubarão
e seguimos em frente.

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