segunda-feira, 12 de julho de 2010

Âmbar

Por: Jose Carlos de Alcantara
josecarlospeu@ig.com.br

Não sou branco
Sou franco,
O negro é pranto,
E, o pranto ecoa pelo tempo,
Lúgubre, lúgubre.
Sou negro,
Sou homem,
Mas, se fosse branco,
Seria um homem
Assim como sempre fui.
Isto está juramentado
E ajuramentado,
Aresto, aresto.
Sou um homem
Como todos os outros.
Não digam o contrário,
Nem criem barreiras!
Uma criança nasce chorando e gritando:
“Acesso, acesso!”

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