terça-feira, 6 de julho de 2010

Nordeste.

Por Danilo Henrique.
danilo_creze@hotmail.com

Terra judiada,
Castigada e amada.
Por poucos!
Mas nunca despovoada.

Terra sem infra-estrutura
De povo esquecido
Mas povo alegre
E de muita cultura

Do sertanejo que acorda
Do sertanejo que boceja
Do sertanejo que boceja
Do sertanejo que dormi

Povo com pouca vitoria
Tido por muitos como escoria
Entretanto, não se abate
Pois tem muitas historias

Da terra rachada pela seca
Da barriga vazia
Do olho cheio de lagrimas
Da vida de agonia

Belas praias
Muita beleza
Muito sorriso,
Muita tristeza.

Mas a chuva chegou
E Logo se foi
Com ela levou...
E pouca coisa restou

Que nunca se esqueçam
A força nos domina
Pois o que vivemos
É o que vida nos ensina
Do sertanejo que boceja
Do sertanejo que levanta
Do sertanejo que boceja
Do sertanejo que descansa

A luz ainda da lamparina
A água ainda da cisterna
A casa ainda de barro
A cachaça que é da budega

A mulher que vivi com receio
O lenço que embrulha o cabelo
A falta do que comer
A falta do leite no teu ceio

Essa é Para o nordestino que luta para viver
Para o nordestino que luta para esquecer sua raiz
Faço este tento de escrever
Pois fazemos parte desse país.

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