Por: Manogerman.
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Droga, droga... Mil vezes droga, não quero mais ser escritor, por mais fascinante que seja, quanto ao menos poeta ou autor, nem de contos, crônicas, poemas, ensaios resenhas ou comentários. Estou cansado não da vida, da lida de escrever, escrever em vão. De não ter o poder em mãos, pensar que minha estrela nunca brilha, sou de uma periferia triste e vazia ou não querem que realmente brilhe.
Das editoras me chegam cartas dizendo:
- Não!
Penso na industrialização, estou cansado não pela idade, por falta das oportunidades, ainda assim que ouço coisas que me alimenta.
- Tenta, tire seus pensamentos e poemas da gaveta, mostre seu talento, no entanto fica tudo ao vento.
Não quero escrever, não sei gramática só escrevo por mágica um truque do ilusionismo, fica o dito pelo não dito e tudo é ilusão, tenho que sonhar com o pão de cada dia.
Ortografia então nem se fala é coisa fina, não sei fazer rima. Só sei refletir o que penso e sinto, quero deixar o preconceito e o desconhecido de lado e, tocar meu destino. Enforcarei-me com uma corda, não a minha morte a sorte, de pessoas que perderão, contos, movimentos, poemas e crônicas de palavras traçadas para toda uma sociedade, todo um estilo de vida o realismo, o contemporâneo, o surrealista, a poesia marginal, o orgulho de se trabalhar a auto-estima dos excluídos com poesias criadas a partir da folha de papel em branco, dar vida com o pensamento da cultura hip-hop que na periferia brilha, em fim escrita que mostrem oportunidades.
Enforcarei livros e palavras que nem se quer saíram do anonimato e, não posso compartilhar com elas este fato, ainda assim palavras andam ao meu lado, escrevo por que sou escritor nato, há de chegar o dia do meu livro publicado; no mais vou escrevendo por ai afora. Com o meu próprio veredicto pois sou um ex-excluído.
Germano Gonçalves - Urbanista Concreto
segunda-feira, 12 de julho de 2010
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