Por: Tubarão (Santos-SP)
tubarao013@hotmail.com
No estralar dos dedos
Esfarelam-se segredos
Aqui jaz...
Por má fé ou por medos
Incapaz...
Pose ou empregos
Satisfaz...
Fama ou desejos
Quem dá mais...
Vidas viram brinquedos
Descanse em paz....
Enxurrada de convites e apostas
Fura olho age é pelas costas
Sai da arte minha resposta
Ta com nojo... não encosta
Vem dulixo... mais num é bosta
Serventia da casa...faz favor...é a porta
Respeito é desde berço
A rua é o endereço
Várias almas pelo avesso
Testa a fé...pega o terço
Ser feliz tem seu preço
Rever valores o recomeço
Subo ao pódio se mereço
Amizade a recompensa
Glamour é rango na dispensa
Qual futuro que tu pensa?
Por cobiça...aliança e desavença
Crianças que sofrem...paga a inocência
Pros fracos só resta a covardia
Barriga cheia de cabeça vazia
Balança o rabo igual cachorro em sinal de alegria
Perpetua a espécie...anomalia
Faz de privada e soterra a moradia
Ainda há tempo...é utopia?
Por comodismo um sonho se adia
Feijão não cozinha em banho-maria
Mente sem uso atrofia
Se quer mudar hoje é o dia
O amanhã é ilusório...nunca chega
Se Moscar...já foi...perde a cena
A linguagem lhe parece grega?
Arregala o zóio e espalha nega
O David venceu Golias...deu zebra!
Tubarão
www.dulixo13.blogspot.com
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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