terça-feira, 16 de março de 2010

ROCK HIP-HOP.

Por: Manogerman.

Minha vida foi andar,
pelas estradas da vida.
Pelos caminhos que eu passava,
construía meu ninho,
curtia rock e bebia vinho.
Hoje em dia vivo de historia
e o rock ficou na memória.
Os meus heróis passaram da hora.
Não ando mais pelas estradas.
Fico guardado em meu quarto
da periferia, onde tento fazer
minha história entre livros de
contos, poemas e antologias.
Eis que ouço um som cheio de magia
vem de frente do meu portão,
é da casa do Pezão.
Não é rock, é apenas palavrão.
Não! Não é palavrão
é a realidade de uma nação
falada entre os irmãos.
Que som bom?
È um movimento.
É a poesia em procedimento.
E todos podem, falar e cantar.
O hip-hop.
Este é o som.
Que veio relembrar o rock,
dos hippies e dos excluídos,
do faça amor, não faça guerra.
O hip-hop.
A poesia para ser eterna.
Valorizar a vida dos que habitam
a periferia, que era triste e vazia.
E que agora com o hip-hop, brilha!
Dos que não vive na cidade
e só querem oportunidades.

Germano Gonçalves (O urbanista concreto).
escritor.
ggarrudas@hotmail.com

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